Nascido pra Matar (1987)
Título Original: Full Metal Jacket
Direção: Stanley Kubrick
Produção: Stanley Kubrick
Michael Herr
Gustav Hasford
Roteirista: Gustav Hasford
Elenco Principal: R. Lee Ermey - Sargento Hartman
Matthew Modine - Soldado James T. "Joker" Davis
Vicent D'Onofrio - Leonards "Gomer Pyle"
Adan Baldwin - Animal Mother
Dorian Harewood - Eightball
Kevyn Major Howard - Rafterman
Arliss Howard - Soldado "Cowboy" Evans
Ed O'Ross - Tenente Walter J. "Touchdown" Schinowski
Kevyn Major Howard - Rafterman
Arliss Howard - Soldado "Cowboy" Evans
Ed O'Ross - Tenente Walter J. "Touchdown" Schinowski
John Terry - Tenente Lockhart
Kieron Jecchinis - Crazy Earl
Jon Stafford - Doc Jay
Tom Colceri - Atirador do helicóptero
Papillon Soo Soo - Prostituta de Da Nang
Ngoc Le - Sniper
Violento, sanguinário, engraçado... Adjetivar um Kubrick é difícil Nascido pra Matar combina o treinamento duro do exercito, com a perversidade da guerra e ainda salpica humor e diversão no meio do caos e da desordem. O filme é icônico, sensibilizando seus sentidos. Assim como em Laranja Mecânica, Kubrick aproveita o clima noir e obscuro pra introduzir um roteiro, uma história ao qual vale a pena assistir.
Os primeiros minutos do filme são essenciais. O que os recrutas passam no centro militar de treinamento é desumano. Bem como o treinamento pré guerra deve ser. As humilhações chegam ao nível de insuportáveis horas dentro d'água. Não é pra menos que um deles enlouquece, bem ao estilo Stanley. Torturar tanto alguém a ponto de criar um psicopata, típico.
Algumas coisas são revoltantes, mas eu concordo com a atitude dos recrutas ao se vingar de quem os atrasa. Os 40 primeiros minutos são intensos, depois perde um pouco do ritmo. A entrada na guerra fica mais concentrada na parte burocrática, já que o foco do filme não é no psicopata em si e sim num jornalista, que vai treinar pra documentar a guerra.
O filme chega ao ápice quando no meio da guerra eles encontram uma vietnamita de camper, dentro de um prédio. É complicado para um bando de marmanjos acreditar que aquela pirralha com um fuzil na mão matou dois dos companheiros deles. As mulheres nesse filme são extremamente desvalorizadas. Primeiro a prostituta em Da Nang, depois essa menina que aparece de gaiato pra completar o roteiro e ter um final "emocionante".
Cada morte é muito bem ambientada, bem como os litros de sangue e milhares de capsulas de balas usadas no meio do combate. A equipe de efeitos especiais fez milagres, já que o orçamento desse filme foi todo consumido nas locações e licenças para tratar desse assunto "delicado".Merece ser visto por conta da violência retratada como um acontecimento cotidiano.O patriotismo é claro, sempre exaltando os Estados Unidos, tanto que o jornal em que Joker trabalha no jornal Star and Stripes.
Vai ganhar 4 estrelas porque eu gosto mais da primeira parte do filme, que terminar depois dessa memorável cena que eu dei spoiler na última foto.
Cíntia Rocha
Kubrick era um gênio! Ótima crítica. Beijo.
ResponderExcluirUtopia NonGrata.