11 de ago. de 2013

E a crítica de hoje é...

Círculo de Fogo (2013)




Título Original: Pacific Rim

Direção: Guillermo Del Toro

Produção: Thomas Tull
                 Jon Jashni
                 Guillermo Del Toro

Roteirista: Guillermo Del Toro

Elenco Principal: Charlie Hunnm - Raleigh Antrobus
                          Idris Elba - Coronel Stacker Pentecost
                          Rinko Kikuchi - Mako Mori
                          Charlie Day - J.J. Abrans Dr. Newton Geiszler
                          Robert Kazinsky - Chuck Hansen
                          Max Martini - Herc Hansen
                          Ron Perlman - Hannibal Chau
                          Clifton Collins Jr. - Tendo Choi
                          Diego Klattenhoff - Yancy Antrobus
                          Burn Gorman - Gottlieb
                          Robert Maillet - Aleksis Kaidanovsky
                          Heather Doerksen - Sasha Kaidanovsky

O filme é incrível. Só isso. Boa Noite e até a próxima. Não, espera, tem muita coisa pra falar. O filme é de uma maestria,um cuidado, um tato, algo que só Del Toro, dessa vez na direção,produção e roteiro, poderia pensar. Vamos separar o filme por várias partes, elenco, roteiro, efeitos especiais, sonorização e 3D, vamos lá.

Elenco: fraco! Pra uma produção desse tamanho, pra um filme desse porte, o elenco poderia ser MUITO melhor. Eu colocaria Matt Damon e Mark Wahlberg no papel dos irmãos da trama principal. Muito diferente dos sem expressão Charlie Hunnam e Diego Klattenhoff. O resto do elenco até que dá pra engolir, principalmente a boneca com pinta de Hit-Girl, Rinko Kikuchi. Palmas a Idris Elba, no papel de um ótimo e convincente general cheio dos discursos de positividade. Destaque para Charlie Day no papel de J.J. Abrans um cientista grande fã dos monstros e para Max Martini, pai, piloto e homem de verdade. E é claro, Ron Perlman, sendo Ron Perlman.

Roteiro: EXPLOSIVO! A história não tem furos. Tudo é explicado, tudo é detalhado. De onde vem os monstros, porque tem dois pilotos num robô, quem inventou aquilo tudo... As cenas de luta, discursos, brigas, contrabando de órgãos, são de um bom gosto maravilhoso. Del Toro soube explicar cada pontinho da história. Torço avidamente pra que vire uma graphic novel.


Efeitos especiais: Sem comentários. Sabe Transformers? Então, Círculo de Fogo foi tudo que Transformers era pra ser. Os robôs tem personalidade e não são montáveis, eles não se desmontam de dentro de um fusca e viram um robô de 80 metros. Tudo nos Jaegers (robôs), está la, guardado, e é acionado pelos pilotos quando necessário. Outra coisa muito bem explicada é a cabine de comando dos pilotos, a armadura lembra muito um Stormtrooper, mas é mais modernizada, mais como o futuro incerto do filme. Os robôs tem formas e armas que só se vê em quadrinhos, como o soco foguete, um robô de três braços e com mãos de lamina... Destaque para a cena do... chega de spoilers, vão ver o filme.

Sonorização: Trilha sonora impecável, com muitos elementos do conceituado Danny Elfman, mas com a característica explosiva de Ramin Djawadi. As músicas combinam com as cenas, com as lutas, com a montagem e com a edição. Cada som foi bem mixado, sons mais secos como de socos, e sons metálicos, tudo, tudo está bem arranjado.

3D: Eis a parte mais marcante. O 3D não explora os projéteis voando na sua direção, ele não necessita disso pra te mostrar o quão profundo o filme é. Mas ele abusa do efeito de te colocar dentro do filme, como se você fosse a câmera, então o tempo todo você vai ver que seus "óculos" foram respingados. Palmas para a equipe de edição que colocou milhões de detalhes no meio do filme.


O filme vai ganhar 4 estrelas pela escolha infeliz do elenco, mas com toda certeza daria 5, se fosse melhor. Muito bom o filme, recomendo verem 3, 4, 100 vezes. Parabéns ao Del Toro por fazer algo clichê e ao mesmo tempo diferente de tudo que está sendo lançado.

Cíntia Rocha

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