22 de set. de 2013

E a critica de hoje é...

Elysium (2013)




Direção: Neil Blomkamp

Produção: Bill Block
                Simon Kinberg

Roteirista: Neil Blomkamp

Elenco Principal: Matt Damon - Max
                          Jodie Foster - Secrtária Delacourt
                          Alice Braga - Frey
                          Wagner Moura - Spider
                          Sharlto Copley - Kruger
                          Diego Luna - Julio
                          William Fichtner - CEO da Armadyne
                          Emma Tremblay - Matilda
                          Faran Tahir - Presidente Patel

O filme é bom, tem uma história fechada, cenas de violência explicitas, atuação impecável e uma dublagem até que condizente com o que os atores falam de verdade, fora Wagner Moura e Alice Braga no elenco, receita para o sucesso. Elysium me surpreendeu por ser um drama de ficção cientifica com uma qualidade superior ao que muitos esperavam.

O filme foi todo rodado em 2D, o que eu agradeci de joelhos ao Neil Blomkamp. Foi um passo atras que deu muito certo, não fica cansativo, mesmo porquê o filme é agonizante, ele te deixa com uma expectativa imensa do que vai acontecer no final da cena. Os clichês existem, mas tem coisas que nem eu, nem você (não minta) imaginaria.

A construção do elenco foi interessante, juntando pessoas de todas as nacionalidades possíveis, já que em 2159 o mundo está tão populoso que pessoas migrariam de cidades e países como se fosse uma volta no parque. A imagem mais chocante é ver como Los Angeles virou uma típica favela brasileira, com puxadinhos e cômodos "vazando" dos prédios já existentes. Outra coisa bem ilustrada é a estação espacial de Elysium. É aberto e iluminado com uma atmosfera artificial, e uma central de comando de dar inveja a qualquer escritório da NASA, bem ao estilo Enterprise.


O roteiro é redondo, eu pelo menos não achei furos. Há uma explicação pro que aconteceu com os humanos, como funciona as "máquinas que curam", como funciona o aparelho que eles usam como "HD mental", porque o Matt Damon virou um ciborgue... Wagner Moura estreou brilhantemente no papel de Spider, um "mecânico"/traficante de humanos.

Os efeitos especiais estão de parabéns. As cenas que foram gravadas em primeira pessoa nos da a visão dos personagens, como se o ator estivesse com uma Go-Pro na testa, gravando tudo, além de parecer um vídeo-game. E incrivelmente, o Brasil não censurou o filme, ou seja, cabeças explodem, palavrões são falados... Até na dublagem.

O fílme é bom, não é espetacular, mas é indicado. Ganha 4 estrelas por não ser tão gigantemente bom.


Cíntia Rocha

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